Ás vezes gostava de saber como é que as pessoas me vêm. Sou estranha de vez enquanto, eu sei, mas é basicamente nesta etapa que precisam de falar comigo. Dizer qualquer coisa, perguntar qualquer coisa: é um empurrão para deixar de ficar tímida e conseguir pôr a indiferença de um novo rosto a minha frente.
Adoro falar e isso tudo e, normalmente, quando me vão dando conversa, eu vou tendo mais confiança do tipo: «oh, para este(a) falar comigo é porque não devo ser muito chata/desinteressante/má pessoa. Devo até lhe parecer simpática e tudo o mais.» E fico mais confiante para falar com essa pessoa num momento super random. Mas, ainda assim, algumas vezes tenho medo de ser um bocado chata e boring e por isso, dou um tempo até uma nova conversa. Se essa pessoa falar comigo, boa! Afinal estava errada!
Neste mundo, acredito que alguém me odeie. Como eu odeio algumas pessoas. Mas o meu odiar é de uma forma distante porque detesto problemas e, porque também ás vezes, gosto de pensar que posso vir a adorar essa pessoa daqui a uns tempos. Não percebo bem...
Apercebi-me, nestes últimos dias, que preciso de falar com pessoas que gostem de boa música. Daqui vêm sempre tantos temas e depois tudo começa a fluir. Se andar com uns betinhos que até são simpáticos e blablablá, nunca consigo ser eu mesma. Porque eu sou assim. Eu adoro falar sobre que gosto. E amo música, roupa, temas sobre a sociedade, cinema... gosto de falar sobre tudo o que seja minimamente bom e diferente. Mas, hoje em dia, as pessoas tendem a caminhar para o mesmo sentido que as outras. Ouvem as mesmas músicas comerciais, idolatram o justin bieber e não vivem sem os seus ténis da Merrell e malas de cabedal castanhas e cabelos esticados. E isso faz-me confusão porque gosto de olhar ao meu redor e ver as pessoas diferentes, de estilos diferentes e de mentalidades diferentes.
É mais ou menos isto.
É por isso que tenho saudades das pessoas de artes lá da escola. Eram pessoas engraçadas de se observar.
gosto muitooooo!
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