Sinto a incapacidade total de escolher por entre espadas de prata onde o ouro também lhe cobre disfarçadamente, digo, por entre estas fendas criadas por algo velho (que tem o poder de tudo fazer envelhecer) chamado tempo... «chamas-te tempo!»... derretido pelo sol que queima o nevoeiro e abate as aragens reais.
Também me reduzo a esperanças detalhadas de promessas que ao meu próprio pensar fiz e refugio-me em desculpas inexistentes; a minha capacidade cognitiva para arranjar-las chegou faz pouco tempo e ainda se ouve o eco da porta a fechar enquanto, por trás, "assobia" o sussurro da realidade ao meu ouvido, balbuciando com um tom desconhecido, melancólico, perguntei, no intermédio da sua recuperação total numa prestes mutação geral de algo chamado de estado de alma - que vagueia ainda questionando a sua existência.
Também me reduzo a esperanças detalhadas de promessas que ao meu próprio pensar fiz e refugio-me em desculpas inexistentes; a minha capacidade cognitiva para arranjar-las chegou faz pouco tempo e ainda se ouve o eco da porta a fechar enquanto, por trás, "assobia" o sussurro da realidade ao meu ouvido, balbuciando com um tom desconhecido, melancólico, perguntei, no intermédio da sua recuperação total numa prestes mutação geral de algo chamado de estado de alma - que vagueia ainda questionando a sua existência.
«Existo?»
Nisto forma-se uma canção detestável como "Tic-Tac" proveniente do coração, Ó coração!; relógio do mundo, relógio de mim, que cresce e decresce tão rapidamente que se chega a cansar. Também me canso. Suspiro. Até ao topo há muitas escadas. Descanso. Mas alguém descansa invés de mim.
«Existes.»
«Existes.»
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