Fiquei naquele impasse de sons mudos enquanto balançava com o toque da minha euforia desnorteada. Tudo passava, tudo parava...
Depois passavam os olhares trocados, cegos de brilho e as mentes perdidas de rumos esquecidos, que construíam frases que se espalhavam na coerência. Mas eu, acompanhei tudo o que se desviava da luz da razão e mostrei o caminho certo. Acompanhei sempre no mesmo sitio, enquanto tudo, gradualmente, florescia.
Fiquei aqui. Presa. Sempre estática nesta rua, enquanto assentia com clareza, amarrada ao mundo invertido, para dar coragem a ''todo o inconstante''de avançar.
E tudo andou nestes instantes inquietos. Dançavam ao toque do que me dizias sem palavras, sem gestos... e ofereciam-me somente o vazio abominável que te calava as sombras do corpo mas que, nitidamente, por entre olhares estreitos, alegavam ser o mapa ''do completar'' de dois mundos diferentes.
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