O corpo ensopado olha para os pés ao mesmo tempo que os mexe. Mas chega aquele momento em que é derrotado por um movimento de repugna por sentir a lama, o frio, a mistura deles a entrelaçarem-se, a penetrarem por entre os dedos gelados.
Dali a pouco renasce um sol suficientemente quente para reavivar a memória reduzida a mil.
- Tão bom o sol, não é?
Então vem uma nuvem enorme cinzenta e tudo acaba.
- Olha para ela. Ali sentada. Tão branca como a parede onde ela encosta as costas...
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