quarta-feira, 22 de setembro de 2010


No outro dia fui a janela e espreitei a cor do céu. Do meu céu. E dei por mim a fechar a janela e a virar costas, sem querer saber de mais nada, sem ser da direcção para uma parede branca, pálida, sem graça, só para que pudesse estar livre de cores e ser neutra. Mas não resisti, minutos depois, em contar num sussurro carregado de advertência, ao coração: sabes, aquilo é a cor do amor..

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