terça-feira, 7 de setembro de 2010

- Como é que ele está? - O quê? - O sorriso...

Como é que vais sorrir hoje? Vais esforçar o teu sorriso e enganar a minha alma? Vais desenhar uma pequena curvatura nos teus lábios só porque o dia ensolarado vale esse esforço?
Tu não compreendes o quando é importante o movimento natural do olhar. Do corpo. Do balanço dos passos. Não consegues compreender o quanto é bom sentir a energia calorosa proveniente do teu sorriso. Até o teu olhar sorri. Fica menos pesado e mais sincero.
Mas todos os dias, quando eu olho para ti, o teu sorriso tranca-se nele próprio. Perde-se na imaturidade dos sentidos e dissipa-se a superfície da tua pele. Fica estupidamente lazy e eu sinto-me incompleta. Falta algo. Aquilo que captei em ti logo na primeira vez que te vi.
Mas pronto. Está bem.

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