Hoje apetecia-me escrever. É verdade. Por isso, pedi a mariana que dissesse 3 nomes de coisas ao calhas. Ela disse cadeira, lagarta e colher. E apartir disto fiz uma históoooria : D
- essencialmente, serve para quem quer perder o seu tempo com futilidades do dia-a-dia! uhuhuu
HAVE FUN!
Carlota Alexandra era o seu nome. Era meio comprida e tinha perdido uma perna no Ultramar. Isto até pode soar assustador ou simplesmente, pode até só por momentos baptizar esta nossa nova amiga como uma heroína mas, na verdade, a Carlota nasceu num saco com carne de vaca para fazer para os comeres lá dos camaradas do exército onde estava a acontecer a guerra do Ultramar.
(consulte o wikipédia para mais informações)
Carlota não tinha uma vida animada, mas era uma lagarta branca com uma madeixa roxa perto do seu rabiosque que vivia comodamente com a sua meia-irmã, Adelaide, que tinha nascido no mesmo pacote só que fazia parte de outro bife.
Uma curiosidade: a sua perna foi cortada por um cozinheiro pitosga contratado somente para exercer aquela tarefa e onde, nas horas vagas, se entretinha a limpar as sanitas dos camiões ou a tapar os buracos com as ''obras-de-arte'' dos mais aflitos. Carlota considera-o... correcção: considerava-o (ele morreu intoxicado) como um primo, na verdade. Após ter cometido o crime, este pediu mil desculpas e poupou a vida a meia-irmã de Carlota como recompensa.
Carlota, enquanto a guerra não acabava, sonhava em um dia acordar com a perna novamente. Porém, algo lhe nasceu. E não, não foi uma perna. Nasceu-lhe um corno quando ela descobriu que o César, o mosquito, andava metido com a Irisalda, a abelha mais sexy da zona. Carlota decidiu então partir para o suicídio. O que era uma lagarta com um corno? O que era?! Exacto. Não havia respostas. Uma lagarta com um corno era somente uma lagarta com o corno sabe-se lá porquê. Uma mutante talvez.
- Não Cárló! - acudiu a meia-irmã - Não te mates! Não!
Cárló era o nickname que a Adelaide lhe tinha dado.
- Tem de ser Laide! Sou um monstro! Sou um m-o-n-s-t-r-o! - respondeu Carlota já pronta para se atirar para aquele chão cheio de micróbios.
- Tu não precisas! Não és um m-o-n-s-t-r-o! Tu estás linda! Vais ver que isso vai entrar na moda, Cárló! - disse a Irisalda.
- O QUÊ?! É um CORNO! - relembrou a lagarta suicida cada vez mais pronta para se atirar enquanto se apercebia que tinha mesmo um corno na testa.
- Podes sempre usar um chapéu, mulher! Sai daí, vá!
- Mas...
E de repente uma bomba caiu ali perto. Tudo estremeceu. TUDO inclusive Carlota que se desequilibrou e... CAIU!
- NÃAAAAAAAO! - gritou a meia-irmã
- AHHHHHHHH! - gritou a Cárló, ahm, quer dizer, a Carlota.
E puuuuum!... foi salva por uma colher. O colher! Era um gajo. O colher bonzão da região.
O momento foi meio romântico, na verdade. Tentem imaginar isto tudo a acontecer em câmara lenta: uma lagarta-suicida chamada Carlota que não tem uma perna, mas que ganhou um corno, a cair quase no chão e a ser magicamente salva por um colher, digam lá se também não queriam. Pois claro! É o sonho de qualquer rapariga!
Mas vamos prosseguir...
A Carlota percorreu o abismo de olhos fechados a rezar, como sempre fazia para lhe crescer a perna. Quando se sentiu aparada por uma matéria de Inox e não por um chão cheio de micróbios nojentos, escapou-lhe um ai das entranhas.
- Cu-cu-cu-cu-co-lher?! - gritou pasmada a nossa amiga quando abriu os olhinhos muito devagarinho cutxi cutxi para ver quem era o seu salvador.
O Colher era o macho da zona. O macho latino da zona. Na verdade, nunca ninguém percebeu porquê. Simplesmente era. Siiimplesmente... era! Penso que era por ser latino mas ter escrito ''Made in China'' nas costas. O suspense todo a volta desta história tornava-o... sensual e toda a gente/coisas o queria.
- Sou eu baby. - disse, piscando o olho - Onde é que ias a estas horas? Hum?
Mas algo estragou tudo. Quando ela ia começar a falar com uma voz extremamente porno (direitos de autor) ele interrompeu com a conversa:
- O QUÊ?! TENS UM CORNO?!
E, com aquele susto, o Colher deixou-a cair sem querer (ou secalhar por querer um bocadinho) para o abismo novamente.
A sua meia-irmã, que esteve o tempo todo a observar estes medonhos acontecimentos, começou a gritar histericamente como se isso servisse de alguma coisa. Ela sabia que não, mas mesmo assim continuava porque ficava bem vista perante a comunidade de largartas e bichinhos que também observavam tudo mas, não se pronunciavam.
A Carlota caiu então no chão, (felizmente não morreu) e o Senhor Colher voltou para os Garfos femininos... - e deu para ouvir um gritinho ou dois muito engraçado e esganiçado mas, relativamente a isto, não estou autorizada a dar pormenores.
Subitamente, ouviu-se uma bomba a cair ali perto. Eis que alguém entrou ali a correr aos gritos para fugir aquilo tudo lá fora. E quem foi?! A ROSA MURCHA!... com um novo amor. (História da Rosa Murcha AQUI) Que puxou de uma cadeira para se sentar comodamente tão depressa e, curiosamente, no momento exacto em que Cárló estava a ganhar forças para desandar dali para fora. E este foi o fim de Carlota, a lagarta-suicida. Morreu, a pobre coitada, esmigalhada pela cadeira e pelo peso do rabo da Rosa Murcha que ainda estava inchado da recente remoção do cinto de castidade. (ver história neste blog)
E sim, deu para ouvir aquele barulho todo do esmigalhanço, tanto que, a Rosa Murcha, genialmente perguntou ao seu amor:
- Tu peidaste-te?
FIM!
débora rocha
LINDOOOOO
ResponderEliminarmacho latino (AI BONZÃO!)
ADOREI! a parte da colher que é o gajo bom da região parte-me toda.
ResponderEliminare como nao podia deixar de ser, claro, a grande ROSA MURCHA! :D (temos de tratar disso x'D LOOL)
ADOREI, DÉBORA! x'D