és o fantasma da minha alma. és algo que eu não conheço mas que sinto que está perto.
consigo sentir o teu calor. consigo sentir a brisa que trás as ondas do teu olhar, a direcção dos teus passos e sinto o vento a desaparecer, a voltar para trás, quando recuas no teu andar.
parece estranho, inreal, mas eu sei que estás lá carregando em ti os meus medos e a melancolia presa por um fio de esperança e paciencia.
o teu ser não admite falhas, roturas, "loiças" partidas ou muito menos lascadas, por mais dificil que seja contornar a queda das mais frágeis.
mentes, tornas tudo diferente da realidade. apagas e voltas a desenhar o mundo que muda de acordo com o teu humor flexivél e profano. chegas ainda a completar o que falta por completar. completas o que ficou abandonado lá trás, esquecido dos pensamentos contemporaneos livres, embora com regras duras fincadas e expostas em cada canto do mundo. em cada parte do teu corpo negro e cansado das guerras e tristezas universais.
mas, por vezes, em vez de subir à superficie o teu ar de orgulhoso, perconceitoso, critico, ficas no teu lugar. estático, imóvel e realista. deixas de contornar a luz que ao fundo te acena indicando o caminho certo.
fechas os olhos e nunca mais voltas para trás. nunca mais recuas no teu passo. dás a oportunidade a ti mesmo de falhar, chorar, sentir... dás uma oportunidade a ti mesmo de ser humano.
e parabéns. aqui estás tu... ser humano.

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