quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Rogério, o Poeta.


Rogério era um peixe. É isso mesmo, um peixe. Um peixe poeta com um bigode na testa que fazia de guarda-sol cada vez que ele vinha ao de cima do mar para cuscar o que os humanos andavam a fazer ou para resitar poemas sexuais à sua amada gaivota - a Fernanda.
Morreu ontem.
O seu poema mais conhecido foi:

"Sou um peixe.
Sou um peixe.
Vivo na água.
Já referi que sou um peixe?
Vou começar por dizer que vivo na água.
E sou um peixe.
Peixe sou.
Vivo na água.
Na água me vou."

Dedicado à mãe.

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