É estranho tentar perceber quem somos. De alguma forma, quando chegamos a qualquer tipo de conclusão acabamos por perceber que estamos errados.
Eu na verdade, até sei quem sou. Mas ainda me vejo a procurar por mim muitas, muitas vezes. Só ando sempre confusa sobre aquilo que quero para mim. O que quero para o meu eu. Porque, na verdade, acho que nada se enquadra em mim. No eu que penso que sou. E é nestas alturas que penso que posso estar a procurar pela coisa errada. Que tenho que procurar primeiro por mim a 100%.
Pela primeira vez, apercebo-me que no fundo, esta frase nem dita parece fácil. Parece um enigma que se forma no centro da nossa mente e nos mete a questionar novamente sobre coisas das quais já tínhamos bem fincadas. As ideias, pontos a ter em conta, que já tínhamos posto de lado. Somos tão inexperientes, por vezes tão vulgares, que a maioria das tentativas para a dita descoberta da identidade são missões impossíveis.
Mas é nesta fase que nós encontramos o nosso verdadeiro reflexo no espelho. As tentativas para deixar florir o nosso mundo começam a resultar.
E deve ser uma fase assustadora. Mais assustadora do que não saber quem somos. Quem nos tornamos no final?
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