
«tu consegues sorrir. consegues vibrar com a força da multidão. inigualável. saltas, danças, gritas. não paras mesmo que penses que o tens de fazer. olhas para o céu e contemplas as estrelas. queres ser como elas. essencialmente, queres iluminar o caminho de alguém assim como esperas que iluminem o teu.
por isso, saltas, danças e gritas. porque enquanto isso não acontecer, só tu é que interessas. só tu é que respondes as perguntas feitas por ti ao silêncio que cobre a noite. ao silencio que cobre a cidade. ao silencio que cobre os olhares e as palavras dos mais confusos.
brilhas em casa, no espelho da tua alma. crias em ti um ser com luz própria. uma luz que se expande embora despercebidamente. mas um dia, vais brilhar e vais cobrir tudo ao que os teus olhos tocar. e alguém, no seu mais perfeito dos perfeitos juízos, vai querer ter-te bem guardado dentro de uma caixa de sapatos debaixo da cama para nunca fugires.»

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